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Mostrando postagens de agosto, 2018

O TEMPO COM TEMPO PARA PENSAR

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Quando o tempo é bom para refletir eu sempre quero começar com a filosofia helênica; o que me remete, desta vez, a um curto verso do célebre poeta Eurípedes: “O tempo dirá tudo à posteridade; mesmo que nada lhe seja perguntado”. Sim, um dia será assim por ali, naquelas terras acolá; onde tantas águas ainda passarão tranquilamente sob a ponte, e onde há, também, acreditem, quem que não se fazem parcelas, mas não se bastam; querem mais (ou menos); vão além e amiúdam-se, ainda mais, ante um submundo tacanho e inservível; ou, quem sabe, servindo sim, em última análise, de mal exemplo; o que os fazem, enfim, ter uma razão compreensível e bisonha de ser e/ou existir. Que fazer? “Você nunca vai chegar ao seu destino se parar e atirar pedras em cada cão que late”, muito bem disse o ex-primeiro ministro inglês Winston Churchill. Mas nem todos estão surdos, nem todas as bocas estão mudas, nem todos os olhos estão míopes. Não vai muito longe aquele tempo; duros tempos de vidas imersas

VOTO SEGUE DE LOCOMOTIVA

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Este ano teremos eleição presidencial em outubro e, desta vez, um pleito inusitado. Há opção para todos os públicos e para todos os gostos. Mas, acima de qualquer coisa, deve prevalecer a democracia e o livre direito de escolha. Em qualquer debate civilizado que se faça há, certamente, a liberdade de expressão; afinal, ainda vivemos num estado democrático e de direito; conseguimos escapar de ser uma Venezuela; como dizia o papai: “tiramos um fino”. Há quem vote na rede, na cama ou no sofá; há quem prefira o sargento, o capitão ou o general; tem gente, também, que briga pelo carcereiro, pelo delegado ou presidiário. Seria um tabuleiro de xadrez hilário, se não fosse tão sério e decisivo, se não fosse o destino do nosso país pelos próximos quatro anos. Confesso que não entendo tantos pensamentos tão obtusos, mas respeito. Sim, respeito! A cada brasileiro é garantido constitucionalmente o direito de votar secretamente, mas não é do brasileiro “fechar o bico”; poucos preferem